O diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento anormal da glicose (açúcar) no sangue. Durante a digestão dos alimentos, os carboidratos que ingerimos passam por um processo de alteração e se quebram em partículas de açúcares cada vez menores. Nesse processo, eles são transformados em glicose, cuja molécula é tão pequena que é capaz de atravessar os tecidos até atingirem a corrente sanguínea.
É a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, que regula os níveis de açúcar no sangue. O diabético possui uma deficiência na produção da insulina, fazendo com que a entrada de glicose na corrente sanguínea torne-se insuficiente. A glicose, que não consegue passar pelo processo de transformação e entrar na célula, fica retida no sangue e é eliminada através da urina. É por isso que o portador de diabetes urina constantemente e sente muita sede.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam no mundo cerca de 143 milhões de diabéticos, sendo que um terço não sabe que tem a doença.
Tipos de Diabetes
Diabetes tipo 1: conhecida por diabetes insulinodependente, é comum se manifestar em crianças ou jovens e requer a administração diária de insulina, que deve ser injetada uma ou mais vezes durante o dia, dependendo de cada caso. Sua causa ainda é motivo de polêmica entre os especialistas.
Quando a concentração de glicose no sangue sobe, o paciente sente fraqueza, fadiga e sede. Esse processo é chamado hiperglicemia. No caso de queda na concentração de glicose no sangue, o diabético sente tontura, fome, fadiga, dor de cabeça, suores, tremores, e até a perda da consciência nos casos mais severos. Esse processo é chamado hipoglicemia e, nesses casos, é necessário ingerir rapidamente uma dose de açúcar simples. Mas cuidado com exageros pois assim que a hipoglicemia passa o nível de glicose pode subir e levar a uma hiperglicemia.
Os portadores de diabetes costumam ter hipoglicemias durante a manhã ou madrugada devido ao jejum noturno. Assim, é aconselhável ter sempre à mão um alimento que possa suprir a necessidade de glicose durante uma crise de hipoglicemia.
Diabetes tipo 2: nesse tipo de diabetes o paciente não é insulinodependente e sabe-se que seu surgimento mantém correlação com a obesidade e o sedentarismo. Sua incidência é maior após os 40 anos, que é quando os portadores tornam-se incapazes de absorver a glicose. O diabetes tipo 2 é cerca de oito a 10 vezes mais comum que a do tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico.
Segundo o Ministério da Saúde a doença aumenta de três a cinco vezes os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É uma das principais causas de falência renal e pode provocar cegueira, amputação e disfunção erétil, além de reduzir em até cinco anos a expectativa de vida do paciente.
Tratamento do diabetes
Atenção especial à dieta, prática de exercícios físicos, medicamentos e insulina são as práticas mais adotadas para controlar a doença. Cada caso é único e deve ser analisado pelo especialista, que auxiliará o paciente a manter uma alimentação saudável, sempre nos horários certos e nas quantidades adequadas. Hoje já é possível medir o nível de glicose no sangue sem sair de casa, com apenas um furinho no dedo. E a partir dos resultados, aplicar a insulina ou utilizar o medicamento receitado pelo seu médico.
No entanto, muitos diabéticos têm grande dificuldade de controlar o nível do açúcar no sangue. Alguns se referem ao descontrole glicêmico associado ao estresse e à ansiedade. Outros apontam irritabilidade e mudanças repentinas no humor como sintomas da disfunção. Isso abre espaço para a utilização da Acupuntura e de outras terapias relacionadas à Medicina Tradicional Chinesa para auxiliar no controle da doença.
Diabetes e Medicina Tradicional Chinesa
O ginseng tem mostrado bons resultados para regular o nível de açúcar no sangue.
Além dele, os especialista tem tratado o diabetes dos tipos 1 e 2 com uma combinação de ervas que incluem o astragalus e a rehmamnia.
Acupuntura
Segundo um estudo publicado pela OMS o uso da Acupuntura pode reduzir em até 20% o nível de glicose no sangue. De acordo com os especialistas, isso ocorre porque a técnica ativa o sistema endócrino e estimula a produção de insulina.
Além disso, a Acupuntura pode ser usada no controle do estresse, para favorecer a imunidade geral e revitalizar órgãos que possam vir a se comprometer devido ao diabetes.
Geralmente, o acupunturista trabalha em pontos associados à bexiga, rins, pâncreas, baço, órgãos relacionados e meridianos. Também nota-se que a Acupuntura ajuda na reversão da neuropatia, geralmente presente em pacientes diabéticos de longa data.
A Acupuntura à laser e a Auriculoterapia também são utilizadas. No entanto, os especialistas alertam para a necessidade de controlar a glicemia através da dieta adequada e do uso do medicamento receitado pelo endocrinologista.
Acupressão
A acupressão é uma técnica que consiste em pressionar determinados pontos do corpo com as mãos. Ela tem a vantagem de dispensar o incômodo das agulhas e, quando bem aplicada, pode trazer resultados satisfatórios.
Para usá-la no controle dos sintomas relacionados ao diabetes, tais como cansaço, cãibras e problemas menstruais, é necessário aplicar pressão diretamente nos pontos 18, 19, 20 e 23 da bexiga para estimular o bom funcionamento do fígado e do pâncreas, melhorando os sintomas da doença e a saúde geral do paciente.
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Bom dia, eu estou apresentando alguns picos de ansiedade intensa, as quais várias vezes iniciam uma crise. Gostaria de saber se a acupuntura seria eficaz no meu caso.
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Olá Bruno A ansiedade pode estar associado a desequilíbrios variados ,na visão oriental baseado na energia dos meridianos por onde flui o QI energia vital, como exemplo posso citar a ... Ler resposta completa »